Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) & Cannabis Medicinal

Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) & Cannabis Medicinal

Observa-se uma busca constante por tratamentos alternativos para o autismo, e a Cannabis Medicinal tem emergido como uma possível opção terapêutica. Estudos preliminares sugerem que o uso da cannabis pode melhorar comportamentos desafiadores e promover avanços na comunicação verbal e não-verbal.

O que é o Transtorno do Espectro do Autismo?

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma condição complexa que afeta o desenvolvimento do sistema nervoso central. Caracteriza-se por déficits persistentes na comunicação verbal e não-verbal, bem como na interação social. Além disso, os indivíduos com TEA frequentemente apresentam padrões de comportamento restritos e repetitivos. 

Algumas apresentações clínicas e sintomas incluem atraso no desenvolvimento da linguagem, falta de interesse em contatos sociais e padrões não usuais de brincadeiras. Além disso, é comum a presença de condições associadas, como epilepsia, retardo mental e transtorno do déficit de atenção, que tendem a agravar o prognóstico da condição. A complexidade desses sintomas destaca a necessidade de abordagens terapêuticas individualizadas e eficazes, com objetivo de maximizar a funcionalidade e aumentar a qualidade de vida.

Gráfico de prevalência de autismo nos EUA de 2004 a 2023, com dados do CDC.

Qual é o tratamento para essa condição?

A abordagem terapêutica fundamental para o tratamento envolve intervenções comportamentais e educacionais, geralmente coordenadas por uma equipe multiprofissional. O tratamento medicamentoso é reservado para o controle de sintomas específicos, quando as intervenções comportamentais focalizadas não produzem resultados satisfatórios.

Benefício da Cannabis Medicinal no TEA

A Cannabis sativa, uma planta pertencente à família Cannabaceae, tem despertado o interesse da comunidade científica e médica devido às suas propriedades potencialmente terapêuticas. Composta por centenas de compostos químicos derivados de seu metabolismo secundário, os canabinóides, como o THC (Tetrahidrocanabinol) e o CBD (Canabidiol), destacam-se por suas aplicações em diversos tratamentos de saúde.

Em estudos como de Dana Barchel et al, destaca a possibilidade de o CBD ter efeitos pró-sociais, o que poderia beneficiar indivíduos com TEA em aspectos de interação social. Além disso, sugere que o CBD pode ser útil no tratamento de algumas comorbidades frequentemente associadas ao TEA, como distúrbios do sono, TDAH, ansiedade e convulsões. 

Além disso, em uma recente publicação na revista científica Nature, o artigo intitulado “Experiência da vida real no tratamento do autismo com cannabis medicinal: análise da segurança e eficácia” trouxe à luz dados significativos e insights sobre o uso de cannabis medicinal no tratamento desses pacientes. A resposta ao tratamento foi notável, com 30,1% dos pacientes relatando uma melhora significativa nos sintomas, enquanto 53,7% experienciaram uma resposta moderada. 

Entre os benefícios observados com o uso do tratamento à base de cannabis medicinal, destacaram-se a redução significativa da inquietação, diminuição da irritabilidade e dos episódios de ataques de raiva, uma apreciável melhora na gestão da agitação, otimização da qualidade do sono, alívio da ansiedade, além de avanços no combate à constipação e na resolução de desafios digestivos.

Na Pixua Brasil, entendemos as complexidades envolvidas no manejo do TEA e estamos comprometidos em oferecer soluções inovadoras e personalizadas para nossos pacientes. Nossa equipe de especialistas está pronta para orientá-lo através das opções de tratamento com cannabis medicinal, garantindo uma abordagem segura e eficaz que atenda às suas necessidades específicas.

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REFERÊNCIAS:

BarchelD, Stolar O, De-Haan T, Ziv-Baran T, Saban N, Fuchs DO, Koren G and Berkovitch M (2019). Oral Cannabidiol Use in Children with Autism Spectrum Disorder to Treat Related Symptoms and Co-morbidities. Front. Pharmacol. 9:1521. doi: 10.3389/fphar.2018.01521 

Eisenstein M. The reality behind cannabidiol’s medical hype. Nature. 2019;572(7771):S2–S4.

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